Então… parece que eu vou ter que aprender a secar o cabelo toda vez que eu lavo ele… a não ser que eu fique dentro de casa esperando secar naturalmente. O que vai demorar o dobro do tempo nesse frio.
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Alemão
É muito chato ficar aqui sem falar alemão… não consigo perguntar o que eu quero pra moça da padaria nem pedir direções pra qualquer pessoa. E hoje quando eu cheguei na sala de aula o professor, que estava falando alemão, passou pra inglês =/
Preciso aprender essa língua com urgência!
Pedinte??
Hoje na hora que eu saí do metro aqui em Viena, um menino veio me abordar. Ele parecia meio perdido e achei que ele tava querendo direções. Tinha cara de um menino alemão comum de uns 16 ou 18 anos de idade. Estava com uma jaquela de frio, tinha um daqueles brincos grandes e usava touquinha. Só que ele estava falando alemão, então eu falei pra ele que eu não falava alemão, aí ele perguntou “English?”, e eu disse ok. Quando ele falou em inglês que eu entendi que ele estava na verdade pedindo dinheiro o.O Disse que estava morando na rua, que tinha uma vida muito difícil e tal…
Eu fiquei tão atordoada na hora que acabei dando uma moeda pra ele. Depois fui andando e lembrei que tinha deixado a câmera e a chave numa parte semi aberta da mochila, e parei pra conferir se ainda estava tudo lá (coisa de brasileiro…).
Pedinte bilíngue… essa é nova.
Viena – primeiríssimas impressões
Saí do avião no aeroporto por aquelas escadinhas que deixam a gente logo na pista pra pegar o ônibus. Reparei logo no ar gelado… Fui rapidinho para o ônibus que estava mais quentinho. No caminho até o desembarque alguém comentou sobre a lua. Ela estava grande e amarela e baixa… super bonita! Pensei em tirar uma foto mas a câmera estava difícil. Depois que peguei o taxi e saí do aeroporto não vi ela mais…
O taxista estava me esperando com uma plaquinha com meu nome. E logo me cumprimentou super simpático e eu pedi desculpas porque não sabia falar alemão. Ainda bem que ele falava inglês! Aí ele foi empurrando o carrinho com as minhas malas, pegamos o elevador e chegamos no estacionamento. Eu olhava para os lados e só via carros bacanas… Mercedes, BMW, Audi… e pensei que o carro dele deveria ser normal porque é assim que as coisas são geralmente. Mas na hora que ele apertou o alarme eu vi os faróis de uma van enorme da Chysler fiquei surpresa (e feliz!). O carro era enorme… e pelo alarme mesmo ele abriu o porta malas e a porta pra eu entrar o.O
Dentro do carro tudo é digital e o GPS era de série, claro. Primeiro mundo é outro esquema… eu nem sou ninguém importante assim pra merecer um taxi desse no Brasil =P
Aí viemos pra cidade e eu fui olhando tudo no caminho. O aeroporto é perto, demoramos menos de meia hora pra chegar no apartamento onde estou. Viena parece ser muito bonitinha, pelo menos de noite. Tudo parece limpinho e organizado. Alguns prédios têm uma iluminação bonita. Deu pra ver a torre de uma igreja de longe. O taxista me disse que é a igreja que tem no centro. A gente passou do lado de um canal e o outro lado estava cheio de cafés e restaurantes legais.
Uma coisa engraçada. O meu orientador aqui chama Alex… o filho da Agata chama Alex… e quando perguntei pro taxista o nome dele, adivinha? Alex! Será que Alex é tipo José em alemão??
Complexity
Joao proposed me a question once and I found it tricky. I’m going to post here the question and answer I gave him after some thinking and discussing, but feel free to disagree and discuss some more (I read the answer and I am trying to convince myself again) =)
What is the complexity of this two programs:
– Finding the mean of n random numbers.
{
int s =0;
for(int i = 0; i < N; i) {
s += rand();
}
mean = s/N;
}
– Determining of N is prime
int i = 1
{
for(; i < N; i++){
if( N % i == 0) break;
}
printf(“%d”, i);
}
There are some things you should think about when you look at those two programs. I agree with you that, if you consider just the number n, you can say that their complexity is O(n). But, that cannot be considered a valid measure of complexity. Why? Because the linearity in complexity theory is measured according to the *size* of your input. In both cases, the size is one, since it is only one number. And depending on which number you use (*type* of input), the execution time may vary. So, since this is the case for both codes below, the size of your input should be in fact measured by the number of bits of your input number. In that case, the larger the number, more bits are needed to represent it and more time is spent by your algorithm. The actual _amount_ of the number (1, 10 or 100000) does not represent anything computationally, so you can’t use it to say your program is O(n). (I hope that’s clear…).
You see that is not the case of being an algorithm to factor numbers or not, the main point here is that both programs will depend on the type of the input. So, regarding the number of bits, we could say that:
– Your program executes N steps.
– The number of bits to represent the number N is b = log N
– Therefore: N = 2^b
Which means the your program’s complexity is actually O(2^b), which is exponential.
Bye bye India
Verão
O verão está chegando em Bangalore. E observando os indianos eu tenho a impressão que eles não sabem lidar bem com o calor. Faz 30 graus na rua e a roupa de domingo dos homens é calça jeans e blusa social. Hoje vi quatro homens empurrando algumas placas de madeira em um carrinho com calça preta, camisa social, sapato social e colete! As mulheres andam com blusa de frio com frequência e não abandonam o xale típico da roupa indiana. Não gente… é verão!! Quem, em sã consciência, usa um xale no verão?? Além disso, tem a comida apimentada, que só contribui para aumentar o calor. E na hora da sobremesa, quando você acha que vai comer algo doce e refrescante, eles aparecem com um doce quente…
Eu juro que não entendo.
Diwali
O “natal” dos hindus: http://en.wikipedia.org/wiki/Diwali
Há!
Hoje uma indiana admitiu pra mim que eles não costumam seguir filas aqui. Só dentro do campus =P
Eu já sabia…
Viagem – Nova Delhi, India Gate
A ida ao India Gate foi bacana! O local estava com uma iluminação noturn muito bonita e haviam muitas pessoas, vendedores ambulantes e barraquinhas de comida de rua. De um lado está o India Gate e depois de seguir uma avenida fechada (uns 4 kms mais ou menos) chegamos nos prédios do governo (Sansad Bhavan), que também estavam iluminados como se fosse Natal. =D
Valeu a pena a caminhada! Depois pegamos um metrô de volta para o hotel. Dessa vez eu entrei em um vagão misto com o João, e na hora que descemos percebi porque tinha um vagão só de mulheres… A galera simplesmente *não espera* todo mundo descer do metrô pra eles entrarem! Vira uma bagunça impressionante, com uma galera querendo sair e outra querendo entrar ao mesmo tempo!! Achei aquilo um absurdo e uma tremenda falta de educação. Até parece que a porta do metrô fica aberta durante 2 segundos… Se eu sou um pouco mais fraca eles me empurravam pra dentro e eu ficava presa no metrô até esvaziar. Saindo da estação passamos por uma rua onde tinha um daqueles “banheiros públicos” e o cheiro estava insuportável. Fui dormir bastante irritada com os indianos nesse dia…