Hoje uma indiana admitiu pra mim que eles não costumam seguir filas aqui. Só dentro do campus =P
Eu já sabia…
Just another human being
Hoje uma indiana admitiu pra mim que eles não costumam seguir filas aqui. Só dentro do campus =P
Eu já sabia…
A ida ao India Gate foi bacana! O local estava com uma iluminação noturn muito bonita e haviam muitas pessoas, vendedores ambulantes e barraquinhas de comida de rua. De um lado está o India Gate e depois de seguir uma avenida fechada (uns 4 kms mais ou menos) chegamos nos prédios do governo (Sansad Bhavan), que também estavam iluminados como se fosse Natal. =D
Valeu a pena a caminhada! Depois pegamos um metrô de volta para o hotel. Dessa vez eu entrei em um vagão misto com o João, e na hora que descemos percebi porque tinha um vagão só de mulheres… A galera simplesmente *não espera* todo mundo descer do metrô pra eles entrarem! Vira uma bagunça impressionante, com uma galera querendo sair e outra querendo entrar ao mesmo tempo!! Achei aquilo um absurdo e uma tremenda falta de educação. Até parece que a porta do metrô fica aberta durante 2 segundos… Se eu sou um pouco mais fraca eles me empurravam pra dentro e eu ficava presa no metrô até esvaziar. Saindo da estação passamos por uma rua onde tinha um daqueles “banheiros públicos” e o cheiro estava insuportável. Fui dormir bastante irritada com os indianos nesse dia…
Depois de andar um pouco pelos arredores do Red Fort, decidimos pegar um auto-rickshaw e ir até um local chamado Connaught Place. Foi um dos poucos rickshaw’s que levou a gente direto pro lugar certo. Esse é um local de compras com alguns restaurantes e um parque no meio… seria mais bonitinho se fosse mais arrumado, mas tem alguns locais faltando calçada e várias lojas fechadas. Chegando lá já vieram uns caras falar pra gente do “escritório de informação ao turista” que tinha lá. Entramos em um bequinho e numa mini-lojinha onde ficavam três mini-escritórios apertadinhos. Eles insistiram que era uma repartição do governo, quando obviamente não era. Comentamos da viagem e tudo que precisávamos era uma maneira de sair de Udaipur e ir pra Nova Delhi (era o único trecho de viagem que estava faltando arrumar transporte). Ele ofereceu o trem, que era o que eu já tinha olhado e não tinha mais lugares. Aí ele falou que conseguia lugares pra gente e tudo mais. Eu já sabia que dava pra arrumar esses bilhetes. Aqui tem uma quota que se chama Tatkal. Eles colocam ela à venda uns dois dias antes da viagem cobrando mais ou menos 200 rúpias a mais por bilhete. Eu olhei isso mas como eu só conseguiria comprar com 2 dias de antecedência, eu teria que comprar no dia que estivesse em Agra. Eu já sabia o preço que ficava e é claro que o cara deu um preço mais caro pra gente. Isso depois de todo o discurso de “somos uma repartição do governo e não temos fins lucrativos e tudo mais”… Me achou com cara de turista idiota né. Enfim, saímos de lá e fomos almoçar em um lugar bacana, e depois fomos andar pelas lojinhas que tinha lá. Essa foi uma parte bastante irritante… enquanto estivemos no Connaught Place, fomos abordados por umas cinco pessoas perguntando de onde a gente era, pra onde a gente ia e indicando um desses “escritórios do governo” pra turistas. A gente resolveu ir pro India Gate e queríamos somente que eles indicassem no mapa por onde a gente deveria sair. E todo mundo falava que a gente tava com o mapa errado e tinha que ir nesse escritório pegar um “mapa oficial”. Ai ai ai… a paciência foi indo pro saco. Acabou que entramos numa loja da Adidas e pedimos indicação de direção pro vendedor, que felizmente não era contratado de nenhum escritório, não falou nada do mapa e só disse por onde a gente deveria sair. Já estávamos chegando na avenida certa, em um lugar mais vazio e veio um cara esquisito com um papo de “é bom andar sozinho de vez em quando né? Fugir da confusão. Um pouco de paz. Vocês são de onde?”. Não interessa, a gente quer paz!! E lá vem todas as perguntas de novo. E lá vem ele falando que o mapa tá errado e que a gente não devia ir pro India Gate porque estava fechado. Escutamos com paciência pra não parecer turistas grossos e agradecemos e continuamos nosso caminho. O cara viu que a gente não ia pra direção do escritório que ele indicou e ficou gritando a gente e começou a nos seguir. Eu não acreditei naquilo… Entramos na primeira loja que encontramos e ele felizmente desistiu. Foi até uma boa loja, onde compramos umas coisas indianas legais =)
Ao sair, veio um outro cara (achei que fosse segurança da loja mas depois percebi que era mais uma pessoa aleatória) perguntando o que a gente comprou e qual foi o preço. Ahn?? O preço? Vc tá realmente me perguntando isso?? Que povo mais xereta!! E perguntou pra onde a gente ia e falamos India Gate. Aí ele falou que era muito longe e que deveríamos pegar um auto-rickshaw. Ele já estava chamando um rickshaw enquanto tentávamos convencer que não queríamos ajuda de mais ninguém, e que íamos a pé mesmo.
Ok. vocês podem falar que eles tinham boas intenções e tudo mais, mas foi *super* incômodo. Todo mundo queria dar informação mas não tinha nenhuma informação precisa. Cada um falava uma coisa e eles perguntavam demais. Foi bastante irritante.
Fomos a pé até quase o India Gate. Pegamos um rickshaw faltando uns dois quarteirões e chegamos lá. Fechado… como que o local turístico da cidade, famoso pela iluminação noturna, no dia da República, estava fechado às 19 hrs?? Estava era lotado de gente tirando fotos =)
Acordamos no dia seguinte (26/01) para conhecer Nova Delhi. Dia 26 de Janeiro é o dia da República na Índia, e como Nova Delhi é a capital, era como se estivéssemos em Brasília em 7 de Setembro. Apesar disso, os recepcionistas informados do hotel não sabiam de nenhuma programação, nem o horário da parada. Descobrimos no guia que havia uma parada pela manhã passando pelo India Gate, um monumento em homenagem aos soldados indianos que morreram na guerra, mas que ficava muito lotado e confuso. Então resolvemos ir ao Red Fort primeiro, e deixar o India Gate pra noite. Tinha uma estação de metrô do lado do hotel, que vai em praticamente todos os pontos turísticos e custa cinco vezes menos que um auto-rickshaw, e resolvemos usá-lo.
A fila aqui na Índia é uma coisa que não funciona muito bem. A expressão fila indiana deve ter vindo dos índios mesmo, e não dos indianos. Várias pessoas furaram a fila pra comprar o “token” do metrô, e isso acontece em várias outras filas também. Enfim, depois de conseguir comprar a passagem, antes de passar pela catraca, todos passam por uma revista policial, detectores de metal e as bolsas passam por uma maquininha de raio X igual aquelas de aeroporto. A entrada de mulheres e homens é separada porque é uma guarda mulher que revista as mulheres, tudo sempre dentro de uma cabaninha ou atrás de um biombo. Igual ao aeroporto. Chegamos na plataforma e estávamos esperando onde o primeiro vagão parava, quando um cara chegou e puxou o João para o vagão de trás. Quando o metrô chegou, eu entrei no primeiro vagão e o João no segundo, e então eu entendi. Eu estava num vagão só de mulheres. Eles são todos interconectados, claro, e eu e o João estávamos na junção do primeiro com o segundo, só que de um lado só tinham mulheres =D Quando homens entram nesse vagão um guardinha apita pra eles sairem de lá.
Descemos na estação de Chandni Chowk, esperando que isso fosse mais ou menos perto do Red Fort. Realmente não é longe, mas o caminho até lá não é bonito… E não existem placas indicativas de nada. Passamos por muitos mendigos dormindo em um beco estreito até chegar em uma “avenida” sem calçadas e com várias lojinhas pequenas que estavam em sua maioria fechadas. Chegando em um cruzamento com uma avenida maior, e não vendo sinal de Fort nenhum, encontramos uns guardas e decidimos perguntar se estávamos no local certo. Eles informaram que era só seguir a avenida maior para a direita. Essa avenida já tinha calçadas e muros dos dois lados, e em algumas partes dos muros haviam mictórios. Sim, mictórios chumbados no muro rm uma avenida enorme como se aquilo fosse o banheiro masculino mais arejado do mundo. E todo mundo (homens, claro) usa aquilo sem o menos constrangimento… A “água” que escorria dos mictórios pela calçada até a rua me faz acreditar que aquilo era só uma autorização para fazer xixi no muro (como se eles precisassem de autorização…), sem qualquer infra-estrutura hidráulica. Esses “banheiros públicos” estão em vários pontos da cidade e o cheiro desse trecho da rua, como pode-se imaginar, é insuportável.
A entrada do Red Fort não foi difícil de encontrar devido à barricada policial que havia em alguns quarteirões anteriores. A gente podia entrar, mas não sem antes enfrentar uma fila enorme e passar (pelo que? um prêmio pra quem adivinhar!) um detector de metais e uma revista policial. A visão da fila de longe era bem engraçada. Eles não têm muita noção de espaço pessoal aqui, então fica todo mundo coladinho na pessoa da frente. Como era uma fila só de homens, de longe estava parecendo uns 30 sujeitos encaixados uns nos outros… o.O
Felizmente as mulheres podiam entrar passando pelo lado e sem revista (nesse ponto) pois só haviam guardas homens. Então eu entrei e fiquei esperando o João do outro lado do detector de metal que estava no meio da calçada. Fiquei observando os homens passarem pela revista e percebi que os guardas estavam tirando do bolso de várias pessoas algo similar a um saquinho de ketchup e jogando no chão perto de uma árvore do lado deles. Já havia uns mil saquinhos ou mais no pé da coitada da árvore, e até hoje eu não sei o que é nem como isso poderia ser tão perigoso. Enfim, fui percebendo aos poucos que existem umas regras de segurança aqui que não fazem o menor sentido mesmo.
Quando chegou a vez do João, o guarda pediu que ele retirasse tudo do bolso. Assim que ele viu a câmera fotográfica, pediu pro João ir embora e falou que não podia entrar com ela (security measure…). É um ponto turístico da cidade, no dia da parada do Dia da República, e não pode entrar com câmera pra tirar foto. E eu estava com uma câmera no meu casaco… Então eu saí de lá, passando entre o detector de metal e a árvore dos saquinhos, e como eles não me revistaram, coloquei câmera e celular do João no meu casaco e fomos tentar entrar de novo. Eu não saí de longe pra ir no Red Fort e não poder tirar foto. Eles não iam me fazer desistir usando uma desculpa ruim dessa de medida de segurança. Claro que o policial não era retardado, e quando viu o João na fila de novo, e eu entrando pelo local das mulheres, me barrou e não me deixou entrar. Ficou olhando pro João e perguntando onde estava a câmera. Ele mostrou que não estava com nada e o guarda olhou pra mim e perguntou onde estava a câmera. Falei que deixamos no taxi e ele não acreditou. Mas ele também não podia me revistar. Depois de algumas frases em Hindi e Português, falei com o cara que não ia tirar foto de nada, e ele me deixou passar… Vai entender. O João também passou pela primeira barreira e chegamos em outro local com mais detectores de metal e revistas. Eu não sei o que que esse povo têm. A distância entre os dois era de um quarteirão… eles acham o que? Que nesse quarteirão, cheio de policiais, eu ia magicamente conseguir uma arma? Povo neurótico.
Só que na segunda barreira tinham mulheres policiais. Para a minha sorte elas foram mais simpáticas, mas não deixaram de revistar nada. Entrei na cabaninha lá e a mulher já foi pedindo pra eu tirar tudo dos bolsos. Eu tinha dois celulares (até aí, tudo bem, todo mundo aqui tem dois celulares aparentemente), duas câmeras (isso ela olhou com uma cara meio desconfiada) e meu passaporte. Ela pediu que eu abrisse os celulares, tirasse bateria e chip. Pediu também que eu tirasse fotos com as duas câmeras para mostrar que elas não tinham flash (é, não fez sentido pra mim também não). Depois pegou meu passaporte e ficou folheando, comentou que eu era do Brasil, perguntou o que eu fazia na Índia, etc… Mas mais com um tom de bate-papo do que de interrogatório. Acho que ela estava só curiosa mesmo, como todo mundo.
Finalmente conseguimos passar por todos os policiais e fomos nos aproximando do Red Fort. Isso foi uma cena única, e eu devia ter tirado fotos, mas ficamos intimidados com o tanto de gente que olhava pra gente. Eles de fato formaram um círculo em volta de mim e do João e ficavam encarando a gente, como se estivéssemos em um zoológico. Depois de algum tempo, percebemos que eles também tiravam fotos da gente (com o celular, já que não podia entrar com câmera…). Foi uma sensação muito incômoda. Eles deviam estar prestando atenção na parada deles lá!!! A parada do dia da República termina no Red Fort, então sua entrada estava fechada por um corredor onde passaram os guardinhas do exército com seus chapéus esquisitos e coloridos, a banda, a cavalaria, a camelaria (sim… haviam camelos =D ) e os carros alegóricos no final. Começou como uma parada do dia 7 de Setembro e terminou como o carnaval no Rio. Infelizmente estava tudo muito cheio e só vimos essas coisas de longe. Não deu pra tirar muitas fotos (mesmo porque nossas câmeras lá eram “ilegais”). Além de tudo, o tanto de pessoas encarando a gente estava nos deixando bastante desconfortáveis. Um policial resolveu ser solidário com os turistas e deixou a gente se aproximar da grade do forte pra tirar fotos de mais perto. Ele foi bacana, mas quando a gente voltou tinha um monte de indiano atrás do guardinha olhando a gente tirar fotos. E eu não duvido que eles tenham tirado fotos da gente também. Eu ainda to pra entender o que esse povo têm com estrangeiro viu…
Na noite do dia 25/01 chegamos em Nova Delhi. Pegamos um táxi para o hotel que era algo semelhante a um Fiat 147, que já tinha sido batido várias vezes e depois pintado da cor de táxi. Claro que a gente podia ter pegado um carro normal, mas esse era metade do preço. Chegamos no local do hotel e eu fiquei com um pouco de medo. Era do lado da estação central de trem da cidade, mas o local é horroroso. Cheio de terrenos parecendo canteiros de obras abandonadas e mendigos dormindo por todo os cantos. O motorista passou a entradinha escondida do hotel sem querer e voltou de ré na avenida, já que na Índia o trânsito é sem lei. O prédio do hotel era arrumadinho e apresentável, e todos os indianos que eu pedi indicação falaram que era um hotel simples mas com bom custo-benefício. Pensei que fosse algo como Ibis ou Formule 1, já que também é uma rede de hotéis aqui. Inocente… Pra começar a gente chegou lá e tinha 3 recepcionistas homens e um hóspede e mesmo assim o atendimento demorou uns 5 ou 10 minutos. Depois de passar mais 10 minutos preenchendo formulários gigantes e mais 10 esperando não-sei-o-que, um dos recepcionistas nos deu uma chave-cartão com um número de quarto anotado num papel. Subimos de elevador e tentamos abrir a porta umas 3 vezes até ela ser aberta pelo cara que estava hospedado lá com sua família. E isso devia ser quase 1 da manhã, coitado. Pedimos desculpas e voltamos na recepção. O que eu achei muito estranho foi a naturalidade com a qual o gerente gordinho recebeu a notícia que havíamos sido mandados para um quarto já ocupado. Ele não pareceu espantado e nem pediu desculpas, simplesmente virou para o computador e falou outro número de quarto.
Chegamos no quarto (que felizmente estava vazio) e ele era realmente muito simples e pequeno. A TV já estava ligada e não havia controle remoto ou botões no aparelho, e pra desligar tivemos que tirar da tomada (já que a recepção não atendeu o telefone nenhuma vez que tentamos ligar). O quarto estava razoavelmente limpo, bem razoavelmente. A limpeza aqui, aliás, é algo que eles não prestam muita atenção. Tudo parece que foi limpo superficialmente e só o essencial. Se você olhar com mais cuidado vai reparar que os cantinhos (a torneira, o suporte de toalhas, o fundo do vaso) nunca foram lavados. Em muitos locais (como por exemplo a lojinha de conveniência desse hotel) o balcão, as mesas e produtos estão empoeirados. Enfim, estávamos com frio e com sono. Bastou um banho quente pra esquecer isso tudo e dormir.
Bom, eu tenho a impressão que este será o primeiro de uma longa série de posts. A viagem para o norte da Índia (Nova Delhi, Agra e Udaipur – 26 a 30 de Janeiro) foi ímpar, e tenho muitas muitas coisas pra contar.
Saímos de Bangalore no dia 25 de Janeiro, uma terça feira. A quarta, dia 26, foi feriado aqui porque é o dia da República na Índia, então pedimos permissão aos chefes para tirar quinta e sexta de folga e fazermos essa viagem. O vôo estava marcado para 8 da noite, e a aventura começou logo no aeroporto. Para entrar, todo mundo deve apresentar um cartão de embarque ou reserva de passagem e um documento. No aeroporto só entra quem vai embarcar mesmo, e uma vez lá dentro, ninguém sai. Então fomos ao balcão pra fazer o check-in, e tudo correu bem. Subimos para o embarque e chegamos no local onde tem as maquininhas de raio-X pra passar a mala. Só que a fila de mulher e homem é separada. Fui para a fila de mulher e depois de passar no detector de metal entendi porque era separado. Logo depois tem uma cabininha onde fica uma policial fazendo revista corporal. Na fila de mulher tinha cabininha, na de homem não. Os homens eram revistados na frente de todo mundo mesmo. Depois disso fui pegar minha bolsa que tinha passado no raio-X e a moça pediu que eu a abrisse. Olhou pra lá e pra cá, abriu a necessaire, estojo e finalmente tirou o guia da Índia. Olhou aquele livro grande e pesado, folheou um pouco, virou pra colega dela e falou alguma coisa que eu não entendi e me devolvou tudo me autorizando a ir embora. Vai entender… Durante esse tempo todo tinha uma indiana do meu lado pedindo que as guardas jogassem uns papéis dela no lixo que estava perto da máquina de raio-X e todo mundo parecia ignorar a mulher completamente. E ela saiu nervosa falando “You people are crazy!”, e eu pensando a mesma coisa =)
Após algum tempo nós embarcamos e o vôo foi tranquilo, apesar do avião ser tamanho indiano e quase não caber as pernas do João.
Eu descobri porque não existem drive thru’s na Índia. Você precisaria de uma pista onde cabe o maior dos carros (uma caminhonete por exemplo). Só que nessa pista vão caber dois carros Tata pequenos, cinco auto-rickshaws e dez motos, e o caixa teria que pegar os pedidos em paralelo. =P